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Curso de Artes Cênicas - Interpretação Teatral apresenta os espetáculos de TCC 2025.2

Boca do Lixo

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Sinopse: 

Partindo das experiências de vida da Performer e da noção de programa performativo de Eleonora Fabião, irá se propor uma série de programas performativos relacionais, que  chamamos de programas provocativos, a serem performados pela diretora/performer bem como pelas pessoas que estiverem presentes ao ato performativo. Nesta série irá se abordar temas como pobreza, exclusão e silenciamento de corpos e mentes divergentes. 

 

Título do projeto: PERFORMANCE E POLÍTICA: A CRIAÇÃO DE PROGRAMAS PROVOCATIVOS

Direção: Alexandra Marin

Orientação: Daniel Reis Plá

Classificação indicativa: 

Datas: Performances entre 8 de outubro e 12 de dezembro

Horários: Durante o dia

Ficha técnica:

Performer e diretore: Alexandra Marim

Operação de som e iluminação: Daniel Plá e Alexandra Marim

Figurino e objetos: Alexandra Marim

Programação Visual: Daniel Plá, Alexandra Marim e Cíntia (CAED)

Caena

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Sinopse: 

Cena performativa que atravessa os sentimentos reprimidos e silenciados da Caena através da raiva feminina. Ela se desdobra em imagens, palavras e gestos para expor as violências sutis e explícitas do cotidiano, a repressão dos desejos, os traumas afetivos e o autoconhecimento. Entre força e fragilidade, ela confronta o julgamento social e reivindica o direito de existir em sua totalidade emocional e corporal tendo sua raiva como voz e libertação.

 

Título do projeto de TCC: Raiva feminina: o palco e a tela como dispositivos de criação para a atriz

 

- Resumo do Projeto de TCC:

A pesquisa investiga a raiva feminina como força legítima e potente de expressão artística, questionando sua repressão histórica em uma sociedade patriarcal. 

O projeto culmina na criação da cena performativa Caena, que integra teatro e cinema em uma dramaturgia híbrida, explorando a raiva como ato político, poético e afirmativo. Inspirada em personagens femininas de filmes de terror contemporâneo, Dani Ardor (Midsommar, 2019), Susie Bannion (Suspiria, 2018) e Alexia/Adrien (Titane, 2021), a cena utiliza elementos simbólicos do terror para expressar a dor, a transformação e a resistência do feminino diante da violência de gênero, sistema patriarcal e a misoginia.

Direção de Cena: Vanessa Corso

Atuação: Antonio Pedrazzi, Lívia Marafiga e Suzane Mokfa

Orientação: Mariane Magno Ribas

Classificação indicativa: 18 anos

Datas: 28 e 29 de Outubro

Horário: 19:00

Gatilhos: violência contra mulher, sangue falso, nudez parcial, assédio sexual

Ficha técnica do espetáculo: 

Concepção e dramaturgia: Suzane Mokfa 

Criação de cenas: Antonio Pedrazzi, Lívia Marafiga, Mariane Magno Ribas, Suzane Mokfa e Vanessa Corso

Concepção de projeção: Felipe Miotti, Mariane Magno Ribas, Suzane Mokfa e Vanessa Corso

Direção de cena: Vanessa Corso

Orientação: Mariane Magno Ribas

Atuação presencial: Antonio Pedrazzi, Lívia Marafiga e Suzane Mokfa

Atuação audiovisual: Gustavo Brondani, João Pedro Vedoya, Michele Villela, Suelen Cristina e Suzane Mokfa.

Voz em off: Fernanda Florence, João Pedro Vedoya, Júlia Gnas, Laura Zucchetto, Letiele Bassedone e Sofia Bastos.

Operação de câmera: Letiele Bassedone

Direção de vídeos: Letiele Bassedone  e Suzane Mokfa

Edição de vídeos: Isabelle Barranco e Suzane Mokfa 

Preparação corporal e preparação vocal: Mariane Magno Ribas

Contra-regras: Eric Vieira e Michele Villela

Seleção musical: Suzane Mokfa

Edição de áudios: Ellen Faccin 

Operação de som: Ellen Faccin 

Operação de projeção: Felipe Miotti e Paulo Régis

Concepção e operação de luz: Bruno Favero

Iluminação montagem: Alice Piovesan, Bruno Favero, Douglas Lemes, Edu Souza, Júlia Bertolini, Sabrina Aires Vargas

Figurino: Bianca Mendes, Laura Zucchetto e Suzane Mokfa 

Maquiagem: Bianca Mendes e Júlia Bertolini 

Arte de divulgação: Anita Rizzatti

Cérebro_Coração

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Sinopse: 

A partir da obra “Cérebro_Coração” de Mariana Lima, a dra. Letiele Bassedone apresenta uma conferência que articula vida, arte, ciência e tecnologia enquanto é constantemente atravessada por sentimentos humanos.

Título do projeto: Observar e Recriar: A experimentação da Mímesis Corpórea para a construção da personagem em Cérebro_Coração

Resumo do projeto: O presente projeto de pesquisa está vinculado as disciplinas Laboratório de Metodologias de Criação em Atuação Teatral I e II e Ateliê de Montagem em Atuação Teatral I e II, do curso de graduação em Artes Cênicas - Interpretação Teatral da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul (UFSM). A investigação tem como foco a análise e a experimentação prática da mimesis corpórea, desenvolvida pelo grupo LUME, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Fundamentada nas etapas de observação, codificação, memorização e teatralização, essa abordagem foi utilizada como procedimento metodológico para a construção da personagem do espetáculo Cérebro-Coração de autoria de Mariana Lima.

Atuação: Letiele Bassedone

Orientação: Lisandro Pires Bellotto

Classificação indicativa: 14 anos

Datas: 03 e 04 de Novembro

Horário: 19:30

Ficha técnica do espetáculo:

Criação, atuação e figurinos: Letiele Bassedone

Dramaturgia: Mariana Lima

Músico: Lufe Duarte

Concepção e operação de projeção: João Pedro Vedoya

Videomaker: Éric Vieira

Concepção e operação de luz: Bianca Mendes

Cenografia: Júlia Gnas

Maquiagem: Júlia Bertolini

Fotografia: Bruna Santos

Arte gráfica: Ágatha Aimi

Um Conto do Loop

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Sinopse: 

Era uma vez uma menina chamada Loretta, que mora na cidade onde o centro de física experimental está localizado: ele é conhecido pelos moradores como O Loop. Por causa das pesquisas realizadas lá, várias coisas estranhas acontecem nas redondezas. Loretta se encontra obrigada a investigar uma das anomalias causadas pelo Loop, o que pode mudar sua vida para sempre.

Título do projeto: Criação de uma dramaturgia com base na convergência de elementos do Sistema de Stanislavski e Sistemas de RPG

Resumo do projeto: O trabalho investiga a criação de uma dramaturgia a partir da convergência entre elementos do Sistema de Stanislávski e sistemas de Role Playing Game (RPG). A pesquisa parte da minha trajetória pessoal, cuja experiência com jogos de improviso e RPG antecedeu e impulsionou meu interesse pelo teatro. O problema da pesquisa consiste em compreender como os procedimentos de criação de personagens do RPG podem dialogar com princípios do sistema stanislavskiano, especialmente as Leis da Circunstância e da Adaptação, para gerar um espetáculo teatral. O objetivo geral é desenvolver um processo de criação dramatúrgica que una a organicidade e a profundidade da atuação propostas por Stanislávski com a ludicidade, e a imprevisibilidade dos RPGs. Entre os objetivos específicos estão: exercitar a atuação com foco nas Leis da Circunstância e da Adaptação; explorar a aleatoriedade do jogo como motor de improvisação; e refletir sobre como esses cruzamentos metodológicos podem enriquecer o teatro. A justificativa do estudo evidencia o interesse em propor um diálogo entre áreas distintas, mas complementares, oferecendo ao teatro novas formas de estímulo criativo a partir de algumas mecânicas do RPG. A fundamentação teórica contém autores como Stanislávski, Pavis, Barba e Canalles, além de uma análise de sistemas específicos de RPG, como Ordem Paranormal, Dungeons & Dragons e Tales From the Loop. Esse último serve de base para a experimentação prática, por meio da adaptação de circunstâncias com o argumento do primeiro episódio da série de mesmo nome, da Amazon Prime. Metodologicamente, o projeto adota um caráter experimental e heurístico, estruturado em quatro diretrizes: teórica (estudo das bases conceituais), técnica (aplicação prática das Leis do Homem em Ação), criativa (uso de fichas de personagens, improvisação com dados e construção de partituras cênicas) e reflexiva (registro em diário de artista e inventário de criações). Assim, a dramaturgia não surge de um texto previamente estabelecido, mas do processo vivo de criação em sala de ensaio. Conclui-se que o projeto estabelece um espaço híbrido em que o jogo e a cena se retroalimentam. Ao transformar o RPG em ferramenta dramatúrgica e o Sistema de Stanislávski em suporte para a vivência do jogador, o estudo busca expandir fronteiras entre teatro e ludicidade, promovendo novas formas de narrativa, improvisação e experiência estética.

Direção: Pablo Canalles

Atuação: Alice Piovesan e Cândice Lorenzoni

Orientação: Pablo Canalles

Classificação indicativa: Livre

Datas: 11 e 12 de Novembro

Horário: 19:00

Ficha técnica do espetáculo:

Atuação: Alice Piovesan e Cândice Lorenzoni

Direção: Pablo Canalles

Dramaturgia: Alice Piovesan

Iluminação e Programação Visual: Thales Schlottfeldt

Operação de Sonoplastia: Douglas Lemes

Cenografia: Alice Piovesan e Pablo Canalles

Figurino: Alice Piovesan e Cândice Lorenzoni

Contra-regras: Edu Souza e Mohran

Áudios: Antonio Pedrazzi e Bellinaso Fruet

Referência Dramatúrgica: Episódio “Loop” da série Tales From The Loop.

Retalhos: o que nos atravessa nos constitui

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Sinopse: 

Retalhos: o que nos atravessa nos constitui, é uma performance-instalação autobiográfica que costura memórias, presenças e silêncios. Entre fragmentos de histórias pessoais e coletivas, o espaço se transforma em um convite à escuta sensível: um lugar onde as pausas ganham corpo e o tempo desacelera. O público é convocado a atravessar o espaço como quem percorre lembranças, cada gesto, objeto e respiro revelam que somos feitos de pedaços que se encontram, se sobrepõem e se transformam.

Título do projeto: Narrativas Performáticas: A construção de espaços autobiográficos

Resumo do projeto: Este trabalho investiga diferentes formas narrativas no teatro contemporâneo por meio da criação de espaços autobiográficos, estruturados como uma performance-instalação de 72 horas de duração no saguão do prédio 40, Centro de Artes e Letras, UFSM. A pesquisa busca materializar experiências pessoais, criando relações sensíveis entre intérprete, público e espaço cênico. Por meio da análise de obras e processos que exploram o gênero autobiográfico — utilizando “corpos vivos e mortos” — examina-se como o corpo vivo das atrizes e a memória são mobilizados na construção de narrativas que transcendem o pessoal. Neste contexto, os “corpos mortos” referem-se aos elementos estáticos da instalação — objetos, vestígios e materiais simbólicos — que carregam significados latentes, enquanto os “corpos vivos” correspondem à presença do performer em ação, ativando o espaço e instaurando temporalidade, gesto e escuta. Entre os principais referenciais teóricos que dão suporte para esta investigação destacam-se a obra Ten Characters, de Ilya Kabakov, e a produção de artistas como Jan Fabre, Janaina Leite, Marina Abramović e Angélica Liddell. O ensaio O Narrador, de Walter Benjamin, também compõe a base teórica do projeto, ao refletir sobre a experiência como matéria compartilhável e a potência da escuta como dimensão estética e política. 

Direção: Bianca Mendes

Orientação: Elcio Rossini

Atrizes-performers: Júlia Gnas, Letiele Bassedone e Vanessa Peixoto

Classificação indicativa: Livre

Datas: 11, 12 e 13 de novembro

Horários: 8h às 22h30

Ficha técnica do espetáculo: 

Direção: Bianca Mendes

Atrizes-performers: Júlia Gnas, Letiele Bassedone e Vanessa Peixoto

Produção de elementos visuais: Bianca Mendes e Laura Zuccheto

Concepção sonora: Matheus K.  (fluyra)

Concepção de figurino: Paula Aschidamini

Coreógrafo: Jean Lopes

Fotografia: Bruna Santos

Videomaker: Anita Rizzati

 Fábulas por Telefone

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Sinopse:

A imaginação do público é convocada pela atuação da atriz com a palavra em três audiodramas criados a partir de fábulas de Gianni Rodari. Três histórias curtas trazem cada uma personagens, situações e lugares inusitados, surpreendendo e encantando o ouvinte e promovendo reflexões.

 

Título do projeto: O trabalho da atriz com a palavra mediatizada na criação de um audiodrama

 

Resumo do projeto: O projeto de pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso em Artes Cênicas – Interpretação Teatral foi desenvolvido nas disciplinas Ateliê de Montagem em Atuação Teatral I e Laboratório de Metodologias de Criação em Atuação Teatral I, teve como resultado final a criação de um audiodrama, e será concluído com a defesa pública de um relatório reflexivo. O projeto teve como objetivo investigar a criação com a voz e a palavra mediatizada no trabalho da atriz para a produção de um audiodrama. Como metodologia foi realizado um treinamento com base no trabalho consciente do funcionamento do aparelho da fala assim como um estudo teórico-prático sobre as Leis da Fala segundo o Método da Fala Cênica na perspectiva do Sistema de Konstantin Stanislávski; enquanto o Método da Análise Ativa de Konstantin Stanislávski foi utilizado para a realização da análise dos textos da obra Fábulas por Telefone, de Gianni Rodari, escolhidas para a criação dos audiodramas. Além disso, foi realizado o estudo e treinamento da estudante para utilizar o microfone e o programa de gravação de áudio necessários para a criação do audiodrama. O trabalho artístico com o audiodrama será apresentado ao público-ouvinte através do serviço de streaming Spotify, que será divulgado nas redes sociais para que os interessados possam ter acesso à playlist.

Direção e Técnica de Gravação: Silvana Baggio

Atuação: Melissa Froes

Edição de áudio, mixagem e sound design: Guilherme Barros

Orientação: Silvana Baggio

Classificação indicativa: Livre

Data apresentação: Dia 14 de Novembro disponível no Spotify

A Vida é Sem Graça Quando Não Se Está Sofrendo Por Amor

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Sinopse: 

Existe um momento, logo depois do fim, em que o silêncio da ausência se torna ensurdecedor. Onde antes havia uma presença, agora há um eco. Um abismo que ainda tem cheiro, nome e endereço. Você tenta entender onde foi que se perdeu — no toque, na palavra, no instante em que se prolongou demais. Escreve cartas que nunca serão entregues. Fala com um fantasma. Beija de olhos abertos para não esquecer. Ama como quem tenta não morrer. Entre memórias e divagações, o tempo se dobra. É difícil saber o que veio antes: o amor ou o vazio. Mas o corpo insiste. O corpo lembra. O corpo conta.

 

Título do projeto: ESCRITAS DO EU: DA CONSTRUÇÃO DRAMATÚRGICA PARA A CENA

Resumo do projeto: O projeto propõe uma reflexão sobre o processo de criação de um espetáculo autobiográfico, com elaboração dramatúrgica a partir de textos autorais da pesquisadora, experimentados em cena por meio de diferentes procedimentos corporais. Foram convidados alguns artistas para colaborar no processo, enfatizando o hibridismo das linguagens artísticas — entre a dança, o teatro, a música e as poéticas tecnológicas. No campo teórico, a pesquisa se apoia nas reflexões sobre as “escritas do eu”, a partir da autora Janaina Leite, contribuindo para o debate acerca dos processos de criação na cena expandida.

Direção: Eduarda Tomé

Elenco: Caetano Arrais, Eduarda Tomé, Epifânia Torres, Diogo de Melo, Guilherme Bueno, João Pedro de Moraes e Thales Schlottfeldt.

Orientação: Lisandro Bellotto

Classificação indicativa: 16 anos

Datas: 15 e 16 de Novembro 

Horário: 19:00

Ficha técnica do espetáculo:

Dramaturgia e direção: Eduarda Tomé.

Performers: Caetano Arrais, Eduarda Tomé, Epifânia Torres, Diogo de Melo, Guilherme Bueno, João Pedro de Moraes e Thales Schlottfeldt.

Gravação e edição de áudio: Thales Schlottfeldt e Guilherme Scheffel.

Sonoplastia: Guilherme Scheffel, Caetano Arrais,  Diogo Augusto de Melo e João Pedro de Moraes.

Videomapping: Alice Piovesan.

Operação e concepção de luz: Bianca Rodrigues.

Auxiliar de figurino: Letiele Bassedone.

Captação de imagens: Bruna Santos.

Preparação vocal: Gustavo Rodrigues.

Participação especial: Priscila Rocha dos Santos.

Programma Alla Puttanesca

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Sinopse: 

Quando o prazer e o escapismo da realidade se encontram, a verdade sai e tudo o que resta é fechar os olhos e chorar em posição fetal [preferencialmente nos braços de um homem bem grande]. Este programa, digo, espetáculo, retrata a vida de Gilda, uma prostituta que está presa em um manicômio e ainda mais presa em suas próprias fantasias e convicções. Entre desilusões amorosas, obsessão por séries de comédia e o medo inegável de se encontrar sozinha e mal acompanhada, o futuro de Gilda está novamente nas mãos de um homem.

Título do projeto: A criação de uma personagem cômica inspirada em características de personagens apresentados em Sitcoms.

Resumo do projeto: A pesquisa, ligada ao Trabalho de Conclusão de Curso da aluna Silvia S. de Oliveira, tem como objetivo a criação de um espetáculo cômico inspirado em características de personagens de Sitcoms, unindo teoria e prática em torno da comicidade, da improvisação e da dramaturgia autoral. A pesquisa parte da análise de personagens como Samantha Jones (Sex and the City) e Hannah Horvath (Girls), que exploram a sexualidade feminina em registros distintos, e se conecta ao estudo de textos como Monólogo da Prostituta no Manicômio, de Dario Fo e Franca Rame, para investigar como os temas da sexualidade, cotidiano e tabus podem ser transformados em humor. O processo criativo utiliza jogos de improvisação e o Método Experimental de Criação, resultando em uma personagem cômica inédita que, além de refletir inquietações pessoais, busca reafirmar o riso como ferramenta estética, crítica e política no teatro contemporâneo.

Direção: Pablo Canalles

Elenco: Silvia S. de Oliveira, Antônio Pedrazzi, Enzo Fruet, Júlia Costa, Jojo Rodrigues 

Orientação: Pablo Canalles

Classificação indicativa: 16 anos

Datas: 18 e 19 de Novembro 

Horário: 19:00

Gatilhos: Violência sexual e linguagem explícita.

Ficha técnica do espetáculo:

Criação de dramaturgia: Silvia S. de Oliveira 

Direção e Cenografia: Pablo Canalles

Elenco: Silvia S. de Oliveira, Antônio Pedrazzi, Enzo Fruet, Júlia Costa, Jojo Rodrigues 

Operação de projeção: Éric Vieira

Edição de vídeo: Antônio Pedrazzi

Operação de Sonoplastia: Gabriela Beckenbach

Concepção e operação de luz: Thales Schlottfeldt

Maquiagem: Epifânia Torres

Figurino: Silvia S. de Oliveira 

Fotografia do cartaz e Programação Visual: Anita Rizzatti

Referência literária: “Monólogo da Prostituta no Manicômio” escrito por Dario Fo e Franca Rame.

Pequena Coreografia do Adeus

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Sinopse: 

Nesta adaptação da obra literária "Pequena Coreografia do Adeus" de Aline Bei para o teatro, o espectador é convidado a conhecer a personagem Júlia Terra que, criada num lar disfuncional, encontra na arte um caminho para desvencilhar-se das amarras da ausência de afeto e conquistar a liberdade para escrever a sua própria história.

Título do projeto: Pequena coreografia do adeus: os subtextos da atriz como impulsionadores poéticos na adaptação da obra literária para um espetáculo teatral solo.

Resumo do projeto: O projeto de pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso em Artes Cênicas – Interpretação Teatral foi desenvolvido nas disciplinas Ateliê de Montagem em Atuação Teatral I e Laboratório de Metodologias de Criação em Atuação Teatral I, teve como resultado final um espetáculo teatral solo, e será concluído com a defesa pública de um relatório reflexivo. O objetivo central da pesquisa foi investigar a criação dos subtextos da atriz como impulsionadores das ações psicofísicas e verbais na elaboração da “linha do comportamento humano do papel” em um espetáculo teatral solo. Os procedimentos metodológicos abrangeram a preparação corporal com base em exercícios de mobilização da concentração e da atenção cênica, desenvolvimento da imaginação ativa, relaxamento muscular e prática de exercícios sensoriais; preparação da voz e da fala com base na pedagogia da Fala Cênica na perspectiva do Sistema de Konstantin Stanislávski; e para a criação das cenas, foram realizadas improvisações a partir dos acontecimentos identificados no texto Pequena Coreografia do Adeus de Aline Bei, e que foram analisados pelo Método da Análise Ativa segundo o Sistema de K. Stanislávski, promovendo a criação das ações psicofísicas e verbais e a investigação dos subtextos da atriz como impulsionadores poéticos.

Direção: Silvana Baggio

Atuação: Júlia Gnas

Orientação: Silvana Baggio

Classificação indicativa: Livre

Datas: Dia 20 e 21 de Novembro

Horário: 19:30

Ficha técnica do espetáculo:

Atuação: Júlia Gnas

Direção: Silvana Baggio

Participação especial (Voz em off): Paulo Saldanha (escritor) e Roberto Montagner (radialista)

Criação de coreografia: Júlia Gnas

Orientação coreográfica: Tatiana Wonsik 

Técnico de gravação (vozes em off): Guilherme Barros

Sonoplastia: Silvana Baggio, Júlia Gnas 

Operador de som: Eric Vieira

Edição de som: Ellen Faccin

Cenografia: Silvana Baggio e Élcio Rossini

Técnica de palco: Bianca Mendes

Iluminação: Edu Souza

Figurino: Silvana Baggio e Júlia Gnas

Costureira: Elisete Verardo

Visagismo: Júlia Bertolini

Cartaz: Bruna Santos

Valsa n.6

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Sinopse: 

Sônia é uma jovem de 15 anos que tenta desesperadamente reconhecer onde está em meio ao tormento de uma memória fragmentada. Aos poucos suas lembranças vão trazendo fatos como peças de um quebra-cabeças que reconstroem sua história marcada pela Valsa n.6 de Chopin.

 

Título do projeto: O papel da imaginação na criação da personagem Sônia em Valsa nº 6

Resumo do projeto: O projeto de pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso em Artes Cênicas – Interpretação Teatral foi desenvolvido nas disciplinas Ateliê de Montagem em Atuação Teatral I e Laboratório de Metodologias de Criação em Atuação Teatral I, teve como resultado final um espetáculo teatral solo, e será concluído com a defesa pública de um relatório reflexivo. O objetivo geral do projeto consistiu em investigar o papel da imaginação criativa da atriz na composição da personagem Sônia da peça dramatúrgica Valsa n.6 de Nelson Rodrigues. Este objetivo nasceu do questionamento da estudante sobre o processo orgânico de criação da personagem, e que gerou a pergunta: de que maneiras a imaginação pode ser acionada no processo de criação da personagem Sônia, da obra Valsa n.6, de Nelson Rodrigues? Fundamentado no Sistema de Konstantin Stanislávski, pretende-se estudar os conceitos de personagem, ação psicofísica e ação verbal, e que estão atrelados ao desenvolvimento da Imaginação como elemento fundamental na prática criativa da atriz para a construção da autêntica vivência em cena. A preparação da voz e da fala e a criação com a palavra teve como base o Método da Fala Cênica segundo o Sistema de Stanislávski. Através deste método, foram realizados tanto os exercícios respiratórios e de consciência do aparelho da fala e a produção do som vocal saudável, quanto o trabalho artístico com a palavra, em que esta ganha vida na criação de sentidos e subtextos pela lógica imaginativa da atriz, de forma a gerar as ações verbais. Para analisar o texto, foi realizado o Método da Análise Ativa segundo os elementos do Sistema de K. Stanislávski que guiou o procedimento de criação de cenas através da prática dos études para a criação das ações físicas e verbais. Após a experimentação com os études estes foram avaliados e organizados em uma sequência de acordo com a lógica da dramaturgia de ações criada pela atriz e em consonância com os acontecimentos e a ideia da obra de Nelson Rodrigues. Os resultados da pesquisa serão divulgados na apresentação pública do espetáculo teatral solo que será apresentado no Teatro Caixa Preta, e apresentados na defesa pública do relatório reflexivo para uma banca avaliadora.

Direção: Silvana Baggio

Atuação: Sabrina Vargas

Orientação: Silvana Baggio

Classificação indicativa: Livre

Datas: Dia 22 e 23 de Novembro

Horários: 19:00 no primeiro dia e 18:00 no segundo dia

Ficha técnica do espetáculo:

Atuação: Sabrina Vargas

Direção: Silvana Baggio

Tutoria musical: Luiza Morais de Azevedo Comment end  

Concepção de iluminação: Sabrina Vargas

Operação de Luz:  Bianca Rodrigues 

Figurino e cenário: Silvana Baggio e Sabrina Vargas

Operador de som: João Pedro de Moraes 

Todas as Coisas que Acontecem Aqui

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Sinopse: 

Duas mulheres em fases distintas da vida se encontram diante de um ambiente hostil e sinistro provocando um confronto intenso.

Título do projeto: Todas as coisas que acontecem aqui: uma experiência dramatúrgica de suspense para abordar a depressão

Resumo do projeto: A presente pesquisa acontece no curso de Artes Cênicas – Direção Teatral da Universidade Federal de Santa Maria, ao decorrer dos dois semestres de 2025. Trata-se de uma pesquisa que envolve a realização do Trabalho de Conclusão de Curso. Neste projeto, proponho a investigação da escrita de uma dramaturgia que tem como tema “saúde mental”, com foco na depressão, através da utilização de recursos do gênero do terror e suspense no âmbito teatral. O século XXI foi considerado o século da depressão, desse modo, a importância da temática parece uma questão urgente. De acordo com o dado da Organização Pan-Americana de Saúde (2025) mais de 300 milhões de pessoas sofrem com a depressão em todo o mundo. Tendo em vista o tema escolhido para o espetáculo, a depressão, surgiu também a ideia da criação de um espetáculo thriller – subgênero do terror que explora o suspense, também conhecido como terror psicológico. Ele é um campo de exploração de temáticas que envolvem a mente humana, como medos e ansiedade, ao invés de cenas de violência mais explícitas. O terror psicológico constitui-se como uma possibilidade para explorar a mente humana em seu modo mais sombrio e perturbador. Essa sensação “sombria”, retratada com grande ênfase nas obras de terror, é análoga aos sintomas depressivos. Ainda assim, a ideia de trabalhar assuntos da saúde mental através de artifícios do terror possa parecer “traiçoeiro” pelo fato de por vezes o terror retratar assuntos do campo psíquico como algo sobrenatural. No entanto, o terror não se restringe a essas representações e também não segue necessariamente representações literais, há a liberdade de se trabalhar por meio de metáforas. A arte não tem como propósito, diferente da psicologia, tratar das questões da mente de modo imprescindivelmente literal, existe nela uma liberdade maior, ainda que seja preciso observar os limites éticos. Quanto à metodologia, ela se resume em: investigação de dados e materiais sobre a depressão, coleta e análise de referências artísticas do terror, como no teatro e no audiovisual, além da leitura de artigos de artistas cênicos que se utilizaram do terror para suas composições teatrais.

Direção: Randryne Cardoso

Orientação: Fabiana Siqueira Fontana

Elenco: Epifânia Torres e Maju Montoro

Classificação indicativa: +16

Datas: 24 e 25 de novembro

Horários: 19:00

Gatilhos: Sofrimento psíquico intenso e porlongado, Suicídio, Violência, Luzes piscantes, Som alto.

Ficha técnica do espetáculo:

Direção e dramaturgia: Randryne Cardoso

Elenco: Epifânia Torres, Maju Montoro

Iluminação: Alice Piovesan

Edição de som: Randryne Cardoso

Operação de som: Suelen Cristina

Cartaz: Anita Rizatti

Aquilo Que me Inventa

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Sinopse: 

Observo o mundo como quem tenta decifrar o invisível. Há algo no modo como as coisas acontecem, um movimento quase imperceptível.Tento entender o que permanece, o que atravessa, o que insiste em voltar. Eu invento. E ao inventar, sou inventada.

Título do projeto: O processo de uma atriz-dramaturga na construção de uma dramaturgia autoficcional

Resumo do projeto: Aquilo que me inventa é um espetáculo solo, resultado da pesquisa sobre o processo de criação de uma atriz-dramaturga na perspectiva da autoficção. A obra é um encontro entre lembranças pessoais, ficção e projeções, que dialogam com a palavra da atriz em cena. Transita entre a realidade e a ficção, construindo uma poética que reflete sobre o que nos inventa e o que permanece de nós nas pequenas coisas. Assim, o trabalho constitui da investigação de que maneira a memória e a observação do cotidiano podem resultar em dramaturgia, ao observar como o escrever e atuar se entrelaçam na criação de cena.

Direção: Fabiana Fontana

Atuação: Isadora Bodini

Orientação: Fabiana Fontana

Classificação indicativa: 10 anos

Datas: 26 e 27 de Novembro

Horários: 19:00

Ficha técnica do espetáculo:

Atuação: Isadora Bodini

Direção e orientação: Fabiana Fontana

Dramaturgia: Isadora Bodini

Concepção e operação de luz: Bianca Rodrigues 

Concepção e operação de som: Thales Scholottfeldt

Operação de vídeo: Douglas Lemes

Fotografias, cartaz e gravação: Bruna Santos 

Sanatório Vale das Almas

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Sinopse: 

Um picador de gelo, um ponto logo acima do canal lacrimal e o auxílio de um martelo. Desenvolvida em Portugal nos anos 30, essa pesquisa que premiou o seu médico inventor com o prêmio Nobel de Medicina, foi desincentivada após a invenção e popularização dos remédios tarja preta.

Quase um século depois, em um sanatório antigo e aparentemente desativado, se ouvem relatos de gritos desesperados e pessoas desaparecidas na região próxima. Talvez, o Sanatório Vale das Almas nunca tenha parado.

Título Projeto: A Interatividade da Cena Através da Criação Dramatúrgica Estabelecida por Elementos de Jogos

Resumo do Projeto:

O presente projeto tem como objetivo central desenvolver uma experiência cênica interativa a partir do uso de elementos do Role Playing Game (RPG) e de mecânicas de jogos de tabuleiro, especialmente no formato de Escape Room. A pesquisa parte da problemática: como explorar a interatividade da cena por meio da dramaturgia inspirada em jogos?

A proposta fundamenta-se na ideia de que a interação entre o público e os artistas em cena gera imprevisibilidade e experiências únicas. O trabalho está sendo realizado com um grupo de oito colaboradores (atores/atrizes) em formação no curso de Artes Cênicas da UFSM, através de encontros semanais para jogar RPG e jogos de tabuleiro, ao mesmo tempo em que a dramaturgia e as cenas do experimento vão sendo elaboradas.

Os objetivos específicos incluem: compreender a noção de interatividade e do ato convivial (Dubatti), explorar as aleatoriedades dos jogos, estruturar cenas baseadas em mecânicas de Escape Room, proporcionar uma experiência cênica gratuita e refletir sobre a relevância do RPG e dos jogos no campo teatral.

A justificativa nasce da trajetória pessoal e acadêmica do pesquisador, que desde a adolescência vivencia o RPG como espaço criativo e encontrou na universidade o contato com os jogos de tabuleiro como recurso dramatúrgico. O projeto une esses interesses ao teatro, destacando o potencial criativo e interativo que ambos oferecem.

A fundamentação teórica apoia-se em autores como Huizinga, Caillois, Spolin, Dubatti, Canalles, entre outros, abordando o jogo como prática lúdica, a dramaturgia emergente do RPG, a convivência entre público e artista e o papel da improvisação. O gênero escolhido para a experiência cênica é o terror slasher, que dialoga com a lógica de tempo limitado do Escape Room.

A metodologia adota o Método Experimental (Tavares), organizado em três diretrizes: teórica (pesquisa bibliográfica e análise de jogos), criativa (desenvolvimento de uma campanha de RPG, construção de cenas e criação de um Escape Room interativo) e reflexiva (diários de direção e feedback do público).

Com este estudo, busca-se propor novas possibilidades para o teatro contemporâneo, em que o público não apenas assiste, mas colabora ativamente na construção da cena, vivenciando uma dramaturgia imersiva e imprevisível.

Direção: Douglas Lemes Goulart

Orientação: Pablo Canalles

Elenco: Alice Piovesan, Antônio Pedrazzi, Gabriela Beckenbach, Edu Souza, Lavínia Oliveira, Noelle Ilha Crema, Sabrina Aires e Thales Schlottfeldt

Classificação indicativa: +14

Datas: 29 e 30 de novembro e 06 e 07 de dezembro

Horários: 20:30 e 22:30

Gatilhos: Perseguição, locais fechados

Ficha técnica: 

Elenco: Alice Piovesan, Antônio Pedrazzi, Gabriela Beckenbach, Edu Souza, Lavínia Oliveira, Noelle Ilha Crema, Sabrina Aires e Thales Schlottfeldt

Sonoplastia: Guilherme scheffel

Xucra

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Sinopse: 

XUCRA é um espetáculo performativo baseado nas vivências da performer no interior do Rio Grande do Sul, e atravessadas pelo texto MUGIDO de Marília Floôr Kosby. Através do hibridismo de linguagens e narrativas, a obra acontece na relação visceral entre a mulher, a mãe e a vaca — figuras abjetadas em uma confluência de tempo que se mede em água de rio. Cuca, araucária, pelotas, guaraná, sinuca, agnolini, crochê, salame, mato, rio, sul. Estava a mãe. Estavam a mãe e todas as outras, alimentando o desejo de permanecer vivas — e xucras. Você já parou para ouvir o mugido de uma vaca? Entre o pampa e a saudade de casa, o sul do sul, por inteiro.

Título Projeto: O Desejo de Permanecer Viva e Xucra: Uma Investigação Autoficcional no interior do Rio Grande do Sul.

Resumo do Projeto:

Pesquisa de trabalho de conclusão de curso em Artes Cênicas Bacharelado – Interpretação Teatral. Tem como premissa uma investigação autoficcional no interior do Rio Grande do Sul, onde fricciona-se narrativas reais e ficcionais através de noções do teatro performativo documental e da desmontagem cênica. Também articula referências decoloniais para tensionar as rédeas socioculturais do gauchismo, subvertendo-as em  cena. O Desejo de Permanecer Viva e  Xucra: uma investigação autoficcional no interior do Rio Grande do Sul propõe uma reflexão onde o território e a vida se atravessam e se contaminam – e as margens geopolíticas se evidenciam como centros epistemológicos de outras narrativas. 

Direção de Cena: Vanessa Corso Bressan

Performer: Maria Laura Barancelli

Orientação: Lisandro Pires Bellotto

Classificação indicativa: 16 anos

Data: 30 de Novembro

Horário: 19:00 

Gatilho: Violência

Ficha técnica: 

Performer-criadora: Maria Laura Barancelli 

Orientador: Lisandro Pires Bellotto 

Diretora de cena: Vanessa Corso Bressan

Trilha Sonora: Matheus Kelling (FluyrÀ) 

Milongueiro: Patrick Köhler

Iluminadora: Luana Oliveira  

Corpazú

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Sinopse: O que não é visto vive por ser sentido. Dentro de nós, existem criaturas que aguardam para nascer, experimentar, explorar. Algumas vezes, se olharmos de relance, elas se mostram visíveis através da selva que percorrem.

Orientação: Elcio Rossini

Classificação indicativa: Livre

Data: 11 de dezembro

Horário: 18:00

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